domingo, julho 13, 2014

PÉROLAS DO CONHECIMENTO ZIGFRIELDIANO - A INVENÇÃO DO HINO

POR ZIGFRIELD NAAXTRO
Como bem sabemos, todo país tem seu hino, e eles são muito importantes para despertar nossa consciência patriótica. Algumas pessoas levam isso tão a sério que sempre ao acordar cantam o hino, o que pode ser considerado uma ofensa muito grave à nação, caso você faça isso antes de escovar os dentes.
A importância de um hino é tanta, e mexe tanto com a psique humana, que já foi comprovado que algumas pessoas só conseguem chegar ao orgasmo após cantarem o hino nacional, como foi o caso do casal John e Mareen K. que cantavam o hino nacional sempre antes do sexo para apimentar a relação.
O primeiro hino registrado na história foi o hino dos bretões, que naquela época estavam em guerra contra os gauleses. Foi quando então, o general em comando teve uma brilhante idéia de criar uma musiquinha para animar os soldados no campo de batalha. Tal música foi encomendada para o menestrel local que aproveitou uma canção que já tinha feito para uma linda donzela, trocando apenas o nome da amada pelo país, e o hino ficou mais ou menos assim:
“Oh minha linda Bretanha
De seios fartos e olhos graúdos
Teu perfume é de carmim
Sonho conosco noites e noites
Fazendo amor em teu jardim
Bretanha, minha Bretanha
Nosso amor é proibido
Pois bem sei que enamorei
Uma nação que tem marido”
Embora tenha achado um pouco estranho , o general achou melhor não contestar o artista e obrigou que todos os soldados o decorassem. E, então, no fatídico dia do embate, os soldados bretões cantaram tal hino no campo de batalha o que foi motivo de grande chacota por parte dos gauleses. Os bretões voltaram humilhados para casa e, revoltados, penduraram o menestrel de ponta cabeça em praça pública e o obrigaram a compor um novo hino. Pressionado e de ponta cabeça, o menestrel entrou em crise criativa, mas foi salvo pelo seu melhor amigo que fez algumas pequenas alterações no hino original que ficou:
“Salve, salve linda Bretanha
De montes fartos e frutos graúdos
Tua brisa é de carmim
Sonho convosco noites e noites
Chegando à glória um dia enfim
Bretanha, minha Bretanha
O dia hoje está enfadonho
Então que vamos todos à luta
Em busca deste nosso sonho”
O hino foi então aclamado por todos, e os soldados voltaram ao campo de batalha, agora seguros de si. Mas o hino não foi muito bem recebido pelos gauleses, que acharam a palavra “enfadonho” coisa de mariquinha, e assim surgiu também a crítica musical. Os bretões então voltaram chateados para casa e para não correr o risco de um novo vexame, decidiram decapitar o menestrel.

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